Nutrição

Nutrição funcional e disbiose intestinal

A disbiose intestinal é um desequilíbrio na flora intestinal em que existe alteração na quantidade e na distribuição de bactérias no intestino, o que pode causar inflamação e levar à diminuição da capacidade do intestino em absorver nutrientes, podendo resultar em deficiências nutricionais, por exemplo. A principal causa da disbiose é a alimentação rica em proteína, gordura ou baixa em fibras, mas pode também ser causada por fatores como uso de alguns medicamentos ou estresse. 

Como a nutrição pode ajudar; 

  • Introdução do programa dos 6R; 
  • Introdução de uma alimentação LOWFOODMAP; 
  • Introdução d glutamina e probitiocos,  
  • Retirar os alimentos alérgicos glúten e lácteos e açucares 

A obesidade, doença crônica não-transmissível, é prioritariamente causada por alterações nutricionais e no gasto energético, que desencadeiam desequilíbrios funcionais responsáveis pelo aumento do acúmulo de tecido adiposo (visceral e/ou subcutâneo) ou até mesmo pela resistência à sua perda. O conhecimento desses desequilíbrios funcionais e da fisiopatologia da doença contribui para o tratamento eficaz da obesidade.

Como a nutrição pode ajudar; 

Adequar diferentes tipos de estratégias nutricionais, low carb, cetogenica, jejum, low fat, cabo cycle, low calorias.  

Associar a prática de exercício físico; 

Ajudar no comportamento emocional  

A menopausa é uma fase da vida da mulher em que existem alterações hormonais bruscas, resultando no aparecimento de alguns sintomas como ondas de calor, pele seca, aumento do risco de osteoporose, diminuição do metabolismo e maior risco de ter excesso de peso, assim como outras doenças metabólicas e cardiovasculares.

O tratamento nutricional para a menopausa consiste em reduzir a sintomatologia e prevenir futuras doenças crónicas – como doenças cardiovasculares e cancro.

Alimentos antioxidantes: Inclua fontes de antocianinas (frutas vermelhas), resveratrol (frutas roxas), sulforafanos (crucíferas), catequinas (chá́ verde) e quercetina (alho, maçã e casca da cebola). Estes compostos também atuam como anti-inflamatórios, reduzindo o risco de doenças crónicas.

Vitaminas do complexo B: importante para diversas reações que estão em falta na menopausa- como a produção de serotonina.

Triptofano: este aminoácido pode ser utilizado para aumentar a produção de serotonina e melatonina. Em alimentos, é encontrado em grande quantidade no grão-de-bico, quinoa, batata-doce, banana

Fitoterápicos: o uso da Panax ginseng pode ser interessante, uma vez que atua na melhora do estresse

Fitoestrógenos: nas mulheres, o uso de alimentos ricos em estrogénio parece ser seguro nesta fase da menopausa. A introdução de soja, broto de alfafa e linhaça pode ser benéfica no tratamento dos sintomas. Vale ressaltar que é importante ter cautela, caso a paciente tenha predisposição a cancro de mama, útero ou ovários.

O cancro surge da proliferação e disseminação descontrolada de clones de célula malignamente transformadas. Os fatores externos como o contacto com agentes químicos, radiações de raio X, Luz ultravioleta, alguns vírus podem provocar alterações na molécula do DNA capazes de modificar a estrutar de um ou mais genes.

Com alimentação e com estratégias nutricionais adequadas a cada tipo de cancro podemos diminuir os efeitos secundário da mucosite, caquexia, disgeusia, digestão, náuseas, xerostomia, disfagia, anorexia, nefrotoxidade.

Melhoria da qualidade e vida dos pacientes

As doenças autoimunes caracterizam-se pela perda da tolerância do sistema imunológico em relação aos antígenos produzidos pelo próprio organismo, que passa a combatê-los.

As doenças autoimunes podem ser desencadeadas por diversos fatores, como predisposição genética, alterações no sistema imunológico, fatores ambientais e hormonais.

Como a nutrição pode ajudar nas doenças autoimunes

  • Alimentação anti-inflamatória de baixa carga glicémica;
  • Tirar da alimentação os principais alimentos alergénicos glúten e as proteínas lácteas;
  • Retira o açúcar e o álcool;
  • Reparar o intestino com glutamina, probioticos, colagénio e aloé vera
  • Consumir gorduras anti-inflamatório tais como azeite de oliva, abacate, óleo de chia, óleo de linhaça e suplementar ómega-3;
  • Reduzir ou evitar carnes vermelha dando preferência por carnes brancas, peixe e proteínas vegetais;
  • Aumentar o consumo de polifenois na alimentação através de frutas vermelhas ricas em antocianinas, azeitona, azeite, cacau e chá verde;
  • Ter um sono reparador;
  • Praticar exercício físico;
  • Manter os níveis de vitamina D sempre acima de 50ng/ml;

E um quadro dado pela endocrinologista ou ginecologista. Mas a mulher tem. De apresentar dois de três critérios seguintes

  • Presença de ovários policisticos ou micropolicisticos (avaliado pela ultrassonografia)
  • Aumento de pelo no corpo ou acne;
  • Oligoovulação espaçamento entre a ovulações ou anovulações (falta de ovulação)

Como a nutrição pode ajudar a mulher com SOP

  • Uma alimentação low carb, ou seja, com menor teor de hidratos de carbono, escolhendo alimentos com menor índice glicémico.
  • Uma alimentação hipocalórica, reduzindo uma determinada quantidade de calorias a partir da necessidade energética total do individuo
  • Alimentos ricos em gorduras saturadas devem ser consumidas com moderação, pois podem alterar a microbiota intestinal.
  • A base da alimentação para as mulheres com SOP:
  • Plante based: Frutas, legumes, vegetais;
  • Carnes brancas.
  • Gorduras boas como ómega 9 e 3 encontradas nas sementes peixes, e frutos secos.
  • A mudança do estilo de vida para as mulheres com SOP e fundamental para melhora do quadro. O exercício físico idealmente aeróbico sempre aliado a alimentação.

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